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Bolsa brasileira alcança novo recorde com décima alta consecutiva

© REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O mercado de ações brasileiro desafiou as tensões internacionais e estabeleceu um novo marco. O Ibovespa, principal índice da B3, registrou sua décima alta consecutiva, mantendo-se acima da marca de 150 mil pontos. Paralelamente, o dólar americano apresentou um avanço significativo, aproximando-se de R$ 5,40, impulsionado por preocupações em relação ao desempenho de ações de empresas nos Estados Unidos.

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira em 150.704 pontos, com um aumento de 0,17%. Apesar de oscilar entre ganhos e perdas ao longo do dia, o índice apresentou um impulso final nos minutos derradeiros de negociação.

Este é o sétimo pregão consecutivo em que a bolsa brasileira atinge um recorde, representando a sequência mais longa de altas diárias desde junho de 2024. Durante o dia, o desempenho do Ibovespa foi influenciado negativamente por ações de empresas de mineração e aviação. No entanto, o bom desempenho dos papéis de bancos e empresas do setor de petróleo compensou essas perdas, garantindo o resultado positivo para o índice.

O mercado de câmbio experimentou maior volatilidade. O dólar comercial fechou a terça-feira cotado a R$ 5,399, refletindo uma alta de R$ 0,041, equivalente a 0,77%. Embora a cotação tenha recuado brevemente para R$ 5,38 por volta das 12h50, voltou a se aproximar de R$ 5,40 nas últimas horas de negociação.

O ambiente de nervosismo no mercado estadunidense gerou reflexos globais. O índice S&P 500, que abrange as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, sofreu uma queda de 1,17% nesta terça-feira, em meio a alertas de bancos americanos sobre a possibilidade de uma correção negativa nos preços das ações na principal economia mundial.

No cenário doméstico, o mercado financeiro aguarda com expectativa os resultados da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A reunião, que teve início nesta terça-feira, será concluída nesta quarta-feira. As expectativas do mercado, conforme indicadas no boletim Focus, pesquisa semanal realizada pelo BC com instituições financeiras, apontam para a manutenção da Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano. Acredita-se que essa estabilidade proporcionará um suporte para a moeda brasileira enfrentar as pressões externas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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