O clima ferveu de vez em Congonhas! O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) jogou pesado e declarou inelegível a chapa encabeçada por Cláudio Antônio de Souza (o Dr. Cláudio Dinho) e sua vice, Mônica de Oliveira Gonçalves Costa. A decisão, assinada no último dia 2 de setembro, ainda trouxe um extra: multa pesada para os envolvidos.
Segundo a Justiça, a dupla cometeu abuso de poder político e conduta proibida nas eleições de 2024. E o castigo não é leve: oito anos fora do jogo eleitoral!
O caso explodiu depois que uma servidora municipal contou ter sofrido perseguição política. De acordo com a denúncia, ela teria perdido parte do salário — cerca de R$ 3 mil por mês — porque apoiava o candidato adversário, Anderson Cabido. E mais: mensagens de WhatsApp apresentadas ao tribunal mostraram pressão explícita para que ela apoiasse a campanha de Dr. Cláudio. Trechos revelam frases como:
“Se o Dr. Cláudio ganhar, aí fica difícil eu tentar alguma coisa pra você...”
A defesa tentou de tudo: questionou as provas, a legalidade das mensagens e até a legitimidade do processo. Mas o juiz Felipe Alexandre Vieira Rodrigues não comprou a tese e foi direto: as provas são válidas e a perseguição ficou mais que comprovada.
O Ministério Público Eleitoral também deu parecer favorável à condenação, e o tribunal bateu o martelo: inelegibilidade por oito anos e multa de 5.000 UFIRs para Cláudio, Mônica e outro envolvido no esquema.
O caso virou assunto em toda a cidade e deve ter efeito direto na política local.
Para entender:
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) é um processo que investiga abusos no período eleitoral, como uso indevido da máquina pública, compra de votos e pressões ilegais, para garantir a limpeza das eleições.