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Deputado Estadual Leleco Pimentel pede proteção à Polícia Federal.

O clima político em Minas Gerais ficou ainda mais tenso nesta quarta-feira (24). O deputado estadual Leleco Pimentel (PT), representante da região dos Inconfidentes, Vale do Piranga e Alto Paraopeba, protocolou um pedido urgente de proteção formal à Polícia Federal e à Polícia Legislativa, após ter seu nome incluído em uma suposta lista de alvos de uma organização criminosa.

A denúncia explosiva veio à tona em reportagem do programa Fantástico, que revelou os bastidores de um grupo envolvido em mineração ilegal na Serra do Botafogo, em Ouro Preto, alvo da Operação Rejeito. Segundo as investigações, parlamentares que combatem a mineração predatória passaram a ser monitorados pelos criminosos – e Leleco estaria entre os ameaçados.

O deputado não hesitou: na manhã desta quarta-feira, esteve pessoalmente na sede da Polícia Federal em Belo Horizonte para protocolar o ofício nº 0775/2025/GLP/BH, exigindo não apenas proteção, mas também uma investigação implacável contra os responsáveis.

Em declaração forte, Leleco Pimentel disparou:

“Estou saindo da Superintendência da Polícia Federal de Minas Gerais, onde viemos entregar informações sobre o monitoramento de nossos projetos de lei e as ameaças que recebemos. Seguimos firmes no combate à mineração predatória que exclui, degrada e mata. Não vamos recuar diante do crime”.

O documento ainda reforça que a inclusão de seu nome em uma lista de execução de facção criminosa exige resposta imediata das autoridades, destacando o risco real contra a vida do parlamentar e sua equipe. O caso também já havia sido registrado na Polícia Legislativa da Assembleia, sob nº 286.350.

Agora, todas as atenções se voltam para a Polícia Federal: quem está por trás dessas ameaças? Até onde vai o poder do crime organizado infiltrado na mineração ilegal?

Leleco Pimentel promete não se calar: a luta contra a mineração predatória em Minas Gerais ganha contornos dramáticos – e pode custar caro a quem ousa enfrentá-la.